Damas da Noite, uma farsa de Elmano Sancho
12ª SINOPSE Festival Ator João MoitalHorários e escolha de sessões
Data | Hora |
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Sáb 08 Mar | 21:30 |
Outras informações
Público
M/16
Duração
60 min. (sem intervalo)
Info
espaço cénico/set design Samantha Silva
desenho de luz/lighting design Alexandre Coelho
assistência de encenação/assistance direction Paulo Lage
produção executiva/executive production Nuno Pratas
interpretação/cast Elmano Sancho, Dennis Correia aka Lexa Black, Pedro Simões aka Filha da Mãe, Marie Carré (em vídeo)
co-produção/co-produced by Casa das Artes de Famalicão, Culturproject, Loup Solitaire, Teatro Nacional D. Maria II, TNSJ.
Apoio à internacionalização Direção-Geral Das Artes
Outros apoios:
Parceiro Institucional - República Portuguesa/Ministério da Cultura,
Deixa o Amor Passar, Câmara Municipal de Lisboa. ACEGIS, AGUINENSO, ABRAÇO
ORGANIZAÇÃO: Te-ato Grupo de Teatro de Leiria
APOIO: Câmara Municipal de Leiria, Fundação Caixa Agrícola de Leiria, Livraria Arquivo
Damas da Noite, uma farsa de Elmano Sancho
12ª SINOPSE Festival Ator João MoitalDescrição
Elmano Sancho evoca a conflituosa reviravolta de expectativas em torno do seu nascimento para levantar o véu de Damas da Noite: os pais esperavam uma menina, de nome já destinado, Cléopâtre, mas nasceu um menino. O encenador pretende assim dar vida a esse outro desejado de si mesmo, como se este fosse uma espécie de duplo e existisse numa realidade paralela que Damas da Noite encena.
Para erguer essa figura ficcionada chamada Cléopâtre, Elmano Sancho imergiu no mundo fascinante e provocador do transformismo. Os artistas transformistas/dragqueens “vestem a pele de um outro, tentam ser um outro”. São “flores que abrem de noite”, intérpretes de uma transformação “pautada pela transgressão, o desconforto, a ambiguidade, a brutalidade dos corpos e a violência das emoções”. Através dessa interpretação paradoxal da diferença, Damas da Noite explora a presença ou ausência de fronteiras entre realidade (biografia) e ficção, ator e personagem, homem e mulher, teatro e performance, tragédia e comédia, original e cópia, interior e exterior, dia e noite. Nesse jogo de relações, aposta-se a identidade como matéria fluida, “rimbaudiana”, revelando o outro que somos, o estrangeiro que albergamos.