Está Visto
Horários e escolha de sessões
Data | Hora |
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Sáb 11 Jan | 21:30 |
Preço | Entrada livre (Limitada à lotação da sala) |
Este espetáculo não dispõe de vendas on-line
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Outras informações
Público
M/12
Duração
50 min. (sem intervalo)
Info
Companhia: Associação Parasita
Interpretação: João dos Santos Martins, Joana Sá (piano e outros)
Figurino: Jotta & Faísca
Luzes e assistência de cena: Filipe Pereira
Apoio vocal: Rui Baeta
Letras em LGP: Cláudia Dias
Apoio gestual: Miguel Ralha
Coprodução: Associação Parasita, BoCa — Bienal of Contemporary Arts, Vaga
Residências: Casa da Dança, DeVIR CAPa, Espaço Parasita, Estúdios Victor Córdon, Forum Dança,
Goethe-Institut Lisboa, Grand Studio/Materiais Diversos, Salão Nobre da Escola Superior de Educação
de Lisboa, Teatro da Voz, Vila Sul Goethe Institut Salvador
Produção e administração: Sofia Lopes e Lysandra Domingues | Associação Parasita, Association Mimaï
Design gráfico: Nuno Maio
Agradecimentos: Ana Rita Teodoro, Ana Bigotte Vieira, Connor Scott, Joana Mário, Joana Nascimento,
Luís José Martins, Luísa Saraiva, Rita Natálio, Sabine Macher, Sebastian Felten
A Parasita é uma estrutura financiada pela República Portuguesa– Ministério da Cultura/Direcção-Geral
das Artes no biénio 2023-2024.
Está Visto
Descrição
Um bailarino que não sabia dançar, um cantor que não sabia cantar, um ator que não sabia atuar, um escritor que não sabia escrever, um pintor que não sabia pintar. Um bailarino que cantava, um escritor que pintava, um ator que escrevia. Era preciso saber-se fazer para saber-se ser. Enquanto as linhas ténues que separam o ser do fazer, o eu da ação, a coisa do sujeito, são confusas, há algo que permanece inapto e disfuncional. Um monstro que não cumpre a função.
JOÃODOSSANTOSMARTINS,2022
Está visto (2023) é resultado de uma colaboração de João dos Santos Martins com a pianista e compositora Joana Sá e a artista visual Ana Jotta. Partindo do ciclo de canções Dichterliebe [Amor(es) de poeta], compostas por Robert Schumannem 1840, a peça apresenta-se em formato de recital, procurando com que as práticas decanto, piano e dança interajam e transbordem umas nas outras. As canções de estilo romântico, com poesia de Heinrich Heine, falam de amor não correspondido. Esta falta de reciprocidade reproduz-se em ideias coreográficas que desarticulam a linguagem, fracionando o gesto com as letras das canções, o some a escuta num corpo em atravessamento.