Quantos Palcos para um Teatro?
Horários e escolha de sessões
Data | Hora |
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Dom 06 Abr | 09:00 |
Preço | Entrada livre (Limitada à lotação da sala) |
Este espetáculo não dispõe de vendas on-line
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Outras informações
Público
M/6
Quantos Palcos para um Teatro?
Descrição
Sob o lema “Quantos palcos para um Teatro?”, o TE-ATO, com o apoio do Município de Leiria e em parceria com o Teatro José Lúcio da Silva, irá coordenar os trabalhos das “Jornadas de Reflexão sobre o Teatro em Leiria e na sua Região – I Ato”.
Aberto a Companhias e Grupos de Teatro, bem como aos agentes culturais públicos e privados que se dedicam à causa do Teatro, é objetivo desta primeira edição das Jornadas escutar, refletir e dar voz aos participantes para inventariar quantas questões se colocam ao Teatro em Leiria e na sua Região face aos desafios da contemporaneidade, nomeadamente das novas arquiteturas sociais emergentes.
Farão parte das Jornadas – Catarina Medina | Lisete Cordeiro | Rita Pires dos Santos | Sofia Cabrita | Luís Mourão | Rafael Nascimento | Rui Ibañez Matoso.
Catarina Medina nasceu em Coimbra, cresceu em Leiria e estudou Ciências da Comunicação em Lisboa. Iniciou o seu percurso como jornalista no jornal Público. Foi responsável pela Comunicação do alkantara festival em duas edições e durante quase dez anos foi Diretora de Comunicação do Maria Matos Teatro Municipal. Desde 2018 é Diretora de Comunicação da Culturgest – Fundação Caixa Geral da Depósitos. Licenciada em Ciências da Comunicação, variante de Jornalismo, leciona regularmente cursos de Comunicação Cultural e Comunicação Digital em várias universidades e organizações.
Lisete Cordeiro doutoranda em Serviço Social no âmbito do Programa Interuniversitário da Universidade Católica e Universidade de Coimbra. É Mestre em Serviço Social pelo ISCTE e Licenciada em Sociologia pela Universidade do Minho. Foi Socióloga na Câmara Municipal da Figueira da Foz. Presentemente exerce funções como Diretora Geral da InPulsar – Associação para o Desenvolvimento Comunitário. Uma IPSS da cidade de Leiria que atua nas áreas da pobreza e exclusão social e da qual foi uma das fundadoras e a primeira Presidente da Direção.
Rita Pires dos Santos é mediadora cultural. Em 1998 inicia o seu percurso no mundo dos museus no Museu Nacional do Teatro, Lisboa, onde desempenhou as funções de técnica de museologia. De 2001 a 2022 integrou a equipa do Museu Arqueológico do Carmo, em Lisboa, sendo responsável pela criação do Serviço Educativo, concebendo e realizando a programação educativa desta instituição, e desempenhando funções de coordenação. Nos entre tantos forma-se em História da Arte (Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa), e tem uma pós-graduação em Museologia (FCSH – Universidade Nova de Lisboa). Associada da Acesso Cultura desde 2014, tendo feito parte dos órgãos sociais, e desde 2023 como Presidente da Direcção. Actualmente, colabora activamente com a Acesso Cultura, nomeadamente no acompanhamento e realização de acções de capacitação, e, ainda, através da participação em diversas conferências e encontros. Retomou a actividade de mediadora cultural, em regime de freelancer, com projectos educativos em escolas e instituições culturais.
Sofia Cabrita, 1981 Encenadora, atriz, locutora, professora e mediadora, desenvolve o seu trabalho artístico no âmbito da criação de espetáculos a partir de pessoas, histórias e lugares, usando as máscaras e os objetos como mediadores destes espetáculos-encontro. Doutoranda em Estudos Artísticos-Arte e Mediações, pós-graduada em Comunicação e Artes pela UNL-FCSH, formada pelas escolas de Teatro do Gesto – Jacques Lecoq -, Estudis de Teatre (Barcelona) e Kíklos-Scuola Internazionale di Creazione Teatrale (Pádua) e licenciada em Formação de Atores pela ESTC. Leciona Teatro do Gesto e Máscaras desde 2003, no ensino artístico superior (ESTC, ESMAE, ESAD-CR, U. Évora), no ensino profissional e em escolas de ensino não formal. Encenou e colaborou com várias Companhias de teatro e criadores e no seio do coletivo que fundou, Casear Criação de Documentos Teatrais. Apresentou criações em Espanha, Itália, Venezuela e Brasil. Consultora artística na ESTE – Fundão, no quadriénio 2023-2026. Mediadora em projetos do Descobrir – FCGulbenkian e artista em vários projetos com a comunidade (Conselho Português para os Refugiados, Teatro do Silêncio-Estabelecimento Prisional de Caxias, Alzheimer Portugal, Ass. Mulheres Contra a Violência, entre outros). Coautora da publicação Caderno de Práticas Teatrais para o ensino-aprendizagem da Língua (ed. Conselho Português para os Refugiados e FCGulbenkian, 2021).
Luís Mourão, nasceu em Leiria em 1958. Tirou o Curso do Magistério Primário para aprender que a escola tanto pode ser um sítio horrível como maravilhoso. Fez uma licenciatura em Bibliotecas, desta vez para aprender que não há muita gente melhor, mais empenhada e capaz do que os que trabalham nas Bibliotecas Escolares e em muitas outras Bibliotecas pelo país fora e daqueles que fazem um esforço consistente para que todos tenham acesso ao livro. Também fez um mestrado em Artes Cénicas onde aprendeu mais sobre Teatro e muito mais sobre as pessoas. Há muito tempo que se encontra ligado ao Teatro. Foi ator, encenador ocasional e, sobretudo, descobriu aí que se sentia cada vez mais satisfeito com uma ligação crescente ao texto dramático. Primeiro para o interpretar, logo depois para o re-interpretar e finalmente para o criar no mais genuíno sentido da palavra. Por razões muito variadas passou a ser a escrita o seu principal interesse, sustento e orientação. Por outras razões regressou ao ensino e não se queixa. Escreve para Teatro, quase sempre. As suas peças foram feitas todas e publicadas muitas. Durante alguns anos, de 1998 a 2003, foi dramaturgo residente do Teatro da Trindade. Trabalhou com muitos encenadores, dezenas de atores e atrizes, e gente do Teatro em geral. Umas vezes trabalhou mais e outras menos. Mas, isso é normal.
Rafael Nascimento (1991), nasceu em Vila Franca de Xira, mas considera-se natural de Arruda dos Vinhos, é licenciado em Animação Cultural e Educação Comunitária pela Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém e mestre em Gestão Cultural pela Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha do Instituto Politécnico de Leiria.Foi programador cultural no Centro Cultural do Morgado (Enquanto técnico-superior parte dos quadros de pessoal do Município de Arruda dos Vinhos), em Arruda dos Vinhos, no qual desenvolveu trabalho multidisciplinar abarcando as artes performativas, visuais e literárias, assumiu a curadoria de exposições e criou o Festival Políticas à P’arte.Ao longo do seu percurso implementou várias iniciativas e programas culturais, destacando-se o uso das metodologias participativas e o envolvimento comunitário sempre numa tentativa de aproximação ao conceito de Democracia Cultural. Desenvolve atividade enquanto músico, vocalista/letrista, destaca-se o projeto/banda GANA, atualmente no ativo.Está como Chefe da Divisão de Cultura do Município de Coimbra desde 2022, destacando-se o trabalho no âmbito do associativismo cultural e a gestão de eventos como: Mostra de Doçaria Conventual e Contemporânea de Coimbra, Feira do Livro de Coimbra, Verão a 2 Tempos, CU.CO. Encontro Internacional de Jornalismo Cultural de Coimbra, entre outros.
Rui Matoso é investigador em políticas culturais, docente na ESAD.CR (Escola Superior de Artes e Design – Instituto Politécnico de Leiria), gestor e produtor cultural. É mestre em Práticas Culturais para Municípios (FCSH – UNL) e doutorando no Centro de Investigação em Comunicação Aplicada, Cultura e Novas Tecnologias (CICANT), tendo obtido o título de especialista em Produção Cultural (Instituto Politécnico de Lisboa, 2017). Desde 2009 organiza formação no âmbito da gestão cultural (financiamento e gestão de projectos). Na ESAD.CR, leciona na licenciatura em Programação e Produção Cultural e no Mestrado em Gestão Cultura. Anteriormente lecionou na Escola Superior de Teatro e Cinema no mestrado em Teatro (especialização em produção); e na Universidade Lusófona Ciências da Comunicação e da Cultura. Investigou no ZKM | Center for Art and Media (Karlsruhe) e foi research fellow no Arquivo Vilém Flusser (Berlin, Universitat der Kunst). Foi consultor científico da Artemrede para o Plano Estratégico e Operacional 2015-2020. Co-organizou em Évora (2014) o ciclo de conferências e editou a publicação “Cultura, Espaço Público e Desenvolvimento – Que opções para uma política cultural transformadora?” . Co-editou o livro Art and Photography in Media Environments (Edições Lusófonas / European Communication Research and Education Association, 2016). Em 2019, foi Moderador e Relator do 3º Encontro da PERFORMART- Associação para as Artes Performativas, sob o tema “Descentralização – e Agora?”. Em 2023, integrou a Comissão Científica e Artística da INN2023 – I International Conference on Media Innovation(FCSH-UNL). Organizou, traduziu e editou o livro Imagem, Arte e Cibernética – Vilém Flusser (Edições Lusófonas, 2022).