Saltar para conteúdo Mapa do site

The Art of Song vol.2 – Between Sacred and Profane – 43º FML

The Art of Song vol.2 – Between Sacred and Profane – 43º FML

Filipe Raposo & Rita Maria

Horários e escolha de sessões

Escolha de sessões:

Data Hora
Sáb 22 Mar 21:30

Outras informações

Público

M/6

Duração

75 min. (sem intervalo)

Info

produção musical FILIPE RAPOSO e RITA MARIA
gravação e masterização ANDRÉ TAVARES/IGREJA DE SANTA MARIA
design e artwork TRAVASSOS
fotografia VALTER VINAGRE
vídeo ABEL ANDRADE
produção executiva e difusão JOANA FERREIRA/ANTN
apoio à residência CÂMARA MUNICIPAL DE IDANHA-A-NOVA
apoio REPÚBLICA PORTUGUESA/CULTURA, DGARTES

The Art of Song vol.2 – Between Sacred and Profane – 43º FML

Filipe Raposo & Rita Maria

Descrição

The Art of Song vol.2 – Between Sacred and Profane parte das influências musicais que moldaram artisticamente Rita Maria & Filipe Raposo e que coabitam num território próprio – o da música erudita, do jazz e do cancioneiro tradicional – os quais são, aliás, premissas para esta criação.

Os ritos e os mitos têm desempenhado uma função de procura e ligação ao profundo, de regresso à origem, na explicação dos mistérios; apaziguam e reconfortam, conferindo significado e valor à nossa existência.

The Art of Song, vol.2 pretende, através de canções colhidas de épocas e contextos distintos, evidenciar o papel do canto e da sua força telúrica como fator primordial na socialização, na passagem de conhecimento e no acompanhamento das atividades rituais do trabalho e da religião, do mundo dos homens e dos deuses. O repertório surge assim organizado por temáticas que nos conduzem pela bruma do tempo: as Deusas e os Homens, os Ritos e o Trabalho, as Mãos e os Frutos, da Vida e do Amor, do Berço à Cova, num Eterno Retorno revisitado geração após geração.

 

Programa:

[As Deusas e os Homens]

  1. Alegria da Criação (José Afonso)
  2. Virgem da Concilação (Canto de Natal / trad. Penha Garcia / Beira Baixa)

[Os Ritos e o Trabalho]

  1. Cantiga da Ceifa (Canto de trabalho / trad. Penha Garcia / Beira Baixa)
  2. Proserpina (Ma chère liberté / Proserpine, LWV 58 / J. B. Lully)

[As Mãos e os Frutos]

  1. Não se me dá que vindimem (Canto de trabalho / trad. Monsanto / Beira Baixa)
  2. Aproveitai a Azeitona (Canto de trabalho / trad. Donas (Beira Baixa)
  3. La Molinera (Canção de fiadouro / trad. Trás-os-Montes)

[Da Vida e do Amor]

  1. Prelude 10 (BWV 855 / J. S. Bach – Siloti)
  2. Si dolce è l’tormento (L’incoronazione di Poppea, SV 308 / C. Monteverdi)
  3. Cantiga do Sol (trad. Monsanto / Beira Baixa)

[Eterno Retorno]

  1. Gavotte (Gavotte et six doubles, RCT 5 / J. P. Rameau)
  2. Gavotte var.1
  3. Gavotte var.2
  4. Gavotte var.3
  5. Gavotte var.4
  6. Gavotte var.5
  7. Gavotte var.6

[Do Berço à Cova]

  1. Durme mi querido hijico (Cantiga de embalar / trad. Sefardita)
  2. Vai-te Cuca (Cantiga de embalar / trad. Penha Garcia / Beira Baixa)
  3. An Evening Hymn (Z 193 / H. Purcell)

 

Biografias:

Filipe Raposo é pianista, compositor e orquestrador. Iniciou os seus estudos de piano no Conservatório Nacional de Lisboa e concluiu o mestrado em Piano Jazz Performance pelo Royal College of Music (Estocolmo), tendo sido bolseiro da Royal Music Academy of Stockholm. É licenciado em Composição  pela ESML. Enquanto pianista, compositor e orquestrador, tem colaborado com inúmeras orquestras  internacionais, apresentando-se em importantes salas como Sala de São Paulo, Bozar, Fundação Gulbenkian, CCB. Colaborou em concertos e em gravações discográficas com alguns dos principais nomes da música portuguesa.

Trabalha também regularmente como compositor em cinema e teatro. Autor da música original do documentário “Um Corpo que Dança – Ballet Gulbenkian 1965-2005”, de Marco Martins. Em 2022 realizou, em parceria com António Jorge Gonçalves, o documentário “O Nascimento da Arte”. No mesmo ano escreveu a ópera “As Cortes de Júpiter” (Gil Vicente), com encenação de Ricardo Neves-Neves.

Últimos trabalhos editados:

Øbsidiana vol.2 (2022)

The Art of Song vol.2: Between Sacred and Profane (2023)

O Primo Basílio – Banda Sonora DVD Cinemateca (2024)

 

Rita Maria estudou canto lírico no Cons. Nacional de Música de Lisboa, Jazz na Escola de Jazz do Barreiro, ESMAE e na Berklee College of Music em Boston. Passou parte da sua vida entre Portugal, EUA e Equador. Deambula entre a improvisação do Jazz e a nostalgia do Fado, o Experimentalismo, a fusão com World Music e o Rock. Cantou com músicos como Mário Laginha, Carlos Bica, Filipe Raposo, Nuno Costa, João Paulo Esteves da Silva, André Fernandes, Albert Sanz, Afonso Pais, Mário Franco, Luís Figueiredo, José Eduardo, João Barradas, Sara Serpa, André Matos, Paula Sousa, Elias Meister, Ziv Ravitz, Cris Case, Yago Vázquez, Alex Alvear, Igor Icaza, María Tejada, Donald Régnier, entre outros. Colaborou com as Orquestras OJM, OJHCP, BBJ, Andina. Gravou com e para Elias Meister, Yeray Jiménez, Nuno Costa, João Firmino, Afonso Pais, Kiko Pereira, Luís Figueiredo, Amélia Muge, Rão Kyao, Lars Arens Band Larga, Dixie Gang, Sayuri Shimizu, BBJ. Desde 2015 é cantora da Banda Stockholm Lisboa Project. É cantora da banda Saga Cega, com álbum de estreia em 2017. Como professora: Escola de Jazz Luiz Villas Boas; professora e coordenadora do Departamento de Canto da Universidad de las Américas, Quito; professora convidada do GMI (Nova Deli); coordenadora do Departamento de Canto do USFQ College of Music (Univ. San Francisco de Quito). Recebeu o Prémio de Artista do Ano, Prémios RTP/Festa do Jazz 2018. Faz parte, com Mário Franco e Luís Figueiredo, do trio Círculo, que dá origem à Editora discográfica RODA Independent Music, da qual é cofundadora. Atualmente desenvolve o seu trabalho artístico com Filipe Raposo, com quem já lançou 3 discos.